Paraná poderá colher 4,5 milhões de toneladas de trigo em 2023
O Departamento de Economia Rural do Paraná (Deral) divulgou a primeira estimativa de safra de inverno de 2023, revelando que a área destinada ao cultivo de trigo no estado será de 1,36 milhão de hectares. Esse número representa um aumento significativo de 13% em relação aos 1,20 milhão de hectares semeados no ano anterior. Caso essa previsão seja confirmada, será a maior área cultivada com trigo no Paraná desde 1990, quando foram cultivados 1,80 milhão de hectares.
Naquela época, as compras de trigo eram estatais e garantidas pelo governo, com o objetivo de manter estoques e controlar os preços. Desde então, a área destinada ao cultivo de trigo tem se mantido em patamares mais baixos, porém, os avanços tecnológicos têm possibilitado o aumento da produtividade. Enquanto a média de produtividade do trigo no estado não ultrapassava 2.000 kg/ha na década de 90, nos últimos anos, o potencial produtivo médio tem superado 3.000 kg/ha. Dessa forma, há uma expectativa de colher 4,5 milhões de toneladas em 2023, um valor consideravelmente superior ao estimado inicialmente em 1990, que era de 3,4 milhões de toneladas.
Para que seja possível alcançar uma safra abundante, os produtores dependem de condições climáticas favoráveis. No Paraná, a janela de plantio é extensa, permitindo que os agricultores distribuam suas áreas de plantio ao longo de diferentes épocas, reduzindo assim os riscos de perdas. Nos últimos anos, eventos climáticos adversos, como secas prolongadas, chuvas excessivas na época da colheita e geadas tardias, têm impactado negativamente a produtividade do trigo. Esses fatores, especialmente a seca, têm impedido que a produção ultrapasse a marca de 3.000 kg/ha, valor que foi superado pela última vez em 2016. Em 1990, em particular, uma série de geadas resultou em uma quebra de mais de 50% na produção estimada de trigo no Paraná, reduzindo a colheita prevista de 3,4 milhões de toneladas para apenas 1,5 milhão de toneladas.
Naquela época, as compras de trigo eram estatais e garantidas pelo governo, com o objetivo de manter estoques e controlar os preços. Desde então, a área destinada ao cultivo de trigo tem se mantido em patamares mais baixos, porém, os avanços tecnológicos têm possibilitado o aumento da produtividade. Enquanto a média de produtividade do trigo no estado não ultrapassava 2.000 kg/ha na década de 90, nos últimos anos, o potencial produtivo médio tem superado 3.000 kg/ha. Dessa forma, há uma expectativa de colher 4,5 milhões de toneladas em 2023, um valor consideravelmente superior ao estimado inicialmente em 1990, que era de 3,4 milhões de toneladas.
Para que seja possível alcançar uma safra abundante, os produtores dependem de condições climáticas favoráveis. No Paraná, a janela de plantio é extensa, permitindo que os agricultores distribuam suas áreas de plantio ao longo de diferentes épocas, reduzindo assim os riscos de perdas. Nos últimos anos, eventos climáticos adversos, como secas prolongadas, chuvas excessivas na época da colheita e geadas tardias, têm impactado negativamente a produtividade do trigo. Esses fatores, especialmente a seca, têm impedido que a produção ultrapasse a marca de 3.000 kg/ha, valor que foi superado pela última vez em 2016. Em 1990, em particular, uma série de geadas resultou em uma quebra de mais de 50% na produção estimada de trigo no Paraná, reduzindo a colheita prevista de 3,4 milhões de toneladas para apenas 1,5 milhão de toneladas.